segunda-feira, 3 de abril de 2023

A relação entre transtorno por uso de substâncias e autismo

https://safeminds.org/research/the-relationship-between-substance-use-disorder-and-autism/?utm_source=mc 31 DE JANEIRO DE 2022 1 em cada 5 jovens adultos tratados para dependência pode ter traços não diagnosticados de TEA Um artigo recente publicado no The American Journal of Addictions é o primeiro a examinar a prevalência de traços de autismo não diagnosticados anteriormente entre adolescentes e jovens adultos com transtornos por uso de substâncias. Os resultados do estudo mostraram que entre os participantes (idade média de 18,7 anos) atendidos em um ambulatório de transtorno por uso de substâncias, 20% apresentaram escores elevados na Escala de Responsividade Social-2(SRS-2), uma medida relatada pelos pais ou professores que demonstrou identificar a presença e a gravidade do comprometimento social. O SRS-2 também tem a capacidade de distinguir entre autismo e outros transtornos. Esta nova pesquisa se diferencia de outros estudos anteriores ao investigar quantas pessoas com transtorno por uso de substâncias têm autismo em vez de examinar o transtorno por uso de substâncias naqueles que já são diagnosticados no espectro. O projeto do estudo envolveu pedir aos pais de 69 adolescentes e jovens adultos que foram participantes pela primeira vez em uma clínica ambulatorial especializada em transtorno de uso de substâncias psiquiátricas para preencher o formulário SRS-2. Os resultados demonstraram que adolescentes com pontuações mais altas no SRS-2 tinham uma probabilidade quase oito vezes maior de transtorno por uso de estimulantes e um risco cinco vezes maior de transtorno por uso de opióides. Os autores do estudo apontam para a necessidade de os médicos melhorarem a triagem e reconhecerem a presença de transtorno do espectro do autismo nos pacientes com transtorno por uso de substâncias. Para auxiliar nesse esforço, os autores estão desenvolvendo um protocolo de terapia clínica gratuito que pode ajudar os médicos a abordar melhor a questão dos traços autistas em pacientes com transtornos por uso de substâncias. Artigo original Estudo Original

Nenhum comentário: